quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

De algum lugar do Universo, 19 de janeiro de 2011.

Caríssimos visitantes,

Diante da vastidão do Universo, somos apenas pequenos seres compartilhando um singelo pedaço de chão, perdidos em meio ao tempo. Incrível como esse pequeno lugarejo em que vivemos pode ser surpreendente, capaz de produzir criaturas tão complexas, todas diferentes umas das outras.

Não há nenhum ser humano igual a outro. Somos diferentes em cada pedacinho nosso: pensamos , agimos, sonhamos, amamos diferente... E é exatamente essa nossa constituição única que nos permite afirmar que, ainda que gerações tenham atravessado os séculos e muitas outras estejam por vir, nunca haverá um ser humano igual ao que somos individualmente! Ah, e como isso é sublime!

Imaginar os infinitos arranjos que podem ser tecidos nesse mar de possibilidades nos faz crer que somos parte de algo maior, tão misterioso e eletrizante que sentimos nossa existência intrinsecamente ligada ao vazio das conexões sem fim e dos devaneios...

Sim, somos parte desse algo maior, fruto do devaneio e resultado de inúmeras conexões. Somos o mundo e fazemos parte dele, conscientes da singularidade de nossas mentes e almas e donas de cada relance fantástico que brote de nosso intelecto físico e tome conta de nossas mãos, na tentativa de tornar palpável aquilo que nos torna extraordinárias. Decidimos que é tempo de abrir o baú e sonhar!

Quem somos? Ah, isso não é tão importante quanto saber o que queremos ser... E queremos ser tudo e nada, começo e fim, corpo e alma. Queremos existir!

E esse querer nos impele a termos um nome. Somos Emily B., Hannah A. e Simone B. Seres humanos como qualquer outro, todavia não podemos garantir que nos encaixamos em seu conceito de concretude e realidade. Mas cá entre nós, quem pode?

Se você, como nós, acredita que não existe distância entre o real e o imaginário, seja bem-vindo, sente-se, leia e pense! Contudo, se você se contenta em dividir o mundo nas velhas duas possibilidades sem ansiar por mais, vá em frente e finja que não existimos, será mais fácil, com certeza.

Atenciosamente,

Emily, Hannah e Simone.

Um comentário:

  1. o/ Com certeza acredito que a distância entre o real e o imaginário é só o querer alcançar!!
    ótima postagem!Q venham as próximas =D

    Markus

    ResponderExcluir